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Decidimos partilhar aqui algumas dicas em segurança alimentar para industria ou comércio alimentar, porque este ano voltamos a crescer nesse sector de actividade e são algumas dicas que nossos especialistas vão incentivando os clientes a reflectir. Hoje foi o dia de partilhar com todos os restantes seguidores do nosso blog de notícias.

Mais do que regras são dicas e recomendações que julgamos serem oportunas e até pertinentes no dia-a-dia das empresas e empresários que actuam no sector alimentar, desde o prado até ao prato.

Regulamente vamos tendo conhecimento em Portugal e no mundo em geral de incidentes caracterizados por intoxicações alimentares, nomeadamente em hotéis, escolas, restaurantes, lar de idosos, festivais e eventos vários onde são ingeridos alimentos e água que resultam em idas ao médico e hospitais, muitas vezes noticiados na comunicação social com impacto devido ao número de pessoas afectadas.
Não seria fácil relembrar aqui face o número de ocorrências que este último ano foram conhecidas pela comunicação social, em lares de idosos, restaurantes, hotéis, cantinas escolares, e nos mais variados locais de consumo, que afectaram um número imenso de consumidores. Tudo devido a intoxicações alimentares, fora o que não tive impacto na imprensa ou que nem sequer foi sinalizado pelas autoridades.
Podem haver mais, mas o objectivo são modestos contributos para sejam ponderados e revistos aspectos que podem parecer óbvios, já conhecidos, mas que regularmente são manifestamente desprezados, ignorados ou esquecidos resultando em ocorrências, incidentes ou acidentes, contra-ordenações entre outras implicações que seriam facilmente evitadas.
Como a Segurança Alimentar é uma das áreas onde actuamos e dispomos de especialistas diariamente a trabalhar em sistemas de gestão de segurança alimentar, implementando, auditando, formando manipuladores de alimentos, entre outros serviços, ocorreu-nos que fosse oportuno partilhar algumas dicas, regras ou simplesmente recomendações, sendo que muitas podem ser de senso comum, mas que nunca é demais referir e relembrar.

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A primeira dica ou regra n.º 1
Assegurar desde logo um Sistema de Gestão de Segurança Alimentar, gerido diariamente e auditado periodicamente.
Atenção não deve ser suficiente fazer os mínimos para que não seja incomodado em caso de fiscalização, mas o excesso de burocracia e procedimentos também não é solução.
Isto para além de licenciado e com instalações devidamente dimensionadas, acreditamos que uma boa estratégia a adoptar é implementar um sistema de gestão da segurança alimentar assente na eficácia e na simplicidade, seja uma padaria, um restaurante, uma cozinha de um hotel, de um lar de idosos, uma escola ou uma indústria de produtos alimentares qualquer seja o sector em particular.
2 – A Formação
A aposta regular em formação dos manipuladores é uma boa prática e um instrumento que potencia o sucesso na aplicação diária dos procedimentos introduzidos e necessários em cada empresa no âmbito do sistema de gestão da segurança alimentar.
A formação deverá ser vista como investimento em recursos humanos e não num custo, poderá ser articulado com diversos domínios, mas mesmo o mínimo obrigatório (35 horas) podem muito bem para aperfeiçoamento, recordar boas práticas e actualização de conhecimentos.
3 – Cuidar da rede de abastecimento de água e dos efluentes
Em cada uma destas dicas é preciso acautelar o cuidado de adaptar a cada sector de actividade e respectiva realidade do estabelecimento e sua dimensão, mas sem dúvida que descurar a atenção devida ao tema da água utilizada para a produção, limpeza e higiene, assim como do tipo de saneamento utilizado, pode a prazo tornar-se um pesadelo para o estabelecimento.
4 – Realize os ensaios mínimos para aferir da eficácia de procedimentos.
Há quem invista demasiado outros nem por isso, mas de facto estamos convencidos que um sistema de gestão da segurança alimentar devidamente implementado e auditado regularmente pode dispensar uma despesa assídua em laboratório.
Não se trata de evitar custos com laboratório, mas na verdade muitas vezes quando se toma conhecimento dos resultados o produto foi vendido e muitas vezes consumido. Logo leva-nos à conclusão de apostar antes no processo e nos procedimentos, com simplicidade e eficácia.
5 – Marcha em frente
Nem sempre é exequível, mas o desejável é de facto evitar retrocessos.
Como trabalhamos muito em projectos e licenciamentos industriais, sabemos o quanto ajuda um bom dimensionamento de layout em matéria de segurança alimentar.

SFood.Safety.Systems.Auditorias6 – Controlo interno regular e não esquecer revisão.
Sim, autoavaliação, para além de que um sistema de gestão da segurança alimentar depender da realização de auditorias internas para ser validado, então uma boa prática que ajuda a sistematizar e manter equipa envolvida no processo e no sistema a estar atento é promover a realização de check-list de boas práticas e de forma mais ou menos aleatório.
Sempre que possível com forma de adoptar e obter métricas de desempenho e/ou pontuação com método e melhor ainda interligado a sistema de recompensas.
Muitas organizações introduzem uma componente associada à gestão industrial, politica de qualidade e segurança alimentar ao seu sistema de avaliação e recompensas dos trabalhadores.
Não esquecer que a segurança alimentar não é um objectivo em si, é uma viagem permanente e como tal, impõe-se a devida e correcta manutenção, pelo que a revisão periódica é vital.
7 – Testar periodicamente e aleatoriamente a rastreabilidade
Em primeiro lugar assegurar que pré-requisito funciona, até por imperativos legais, mas sem exagero na rotina, teste a retirada de produto e confira desempenho de todos os implicados.
8 – Gestão documental e monitorização
Considerem sempre que possível recursos informáticos para manterem organizado e actualizado todo o acervo documental, por vezes existem estabelecimentos que acumulam quase duas dezenas de pré-requisitos, na sua maioria com evidências recorrentes e como tal impõe-se uma boa disciplina na organização e gestão documental.
Sempre que possível a aposta em aplicações vai resultar em mais e melhor desempenho com acesso a mais dados que visam a monitorização do sistema, assim como privilegiar a proatividade.
9 – politica de segurança alimentar com envolvimento
Na verdade o que se pretende com esta dica é relembrar o obvio, mas que por vezes é descurado e torna-se numa das principais razões para o insucesso ou ineficácia de um sistema de gestão da segurança alimentar, ou ausência da mesma. Essencial uma politica de segurança alimentar assente no envolvimento, desde o operador e trabalhador menos relevante no processo, até à gestão de topo.
10 – Por fim a Auditoria
Já referimos a importância de atestar das boas práticas, algo que deve ser feito por elementos envolvidos com o processo e fabrico, agora outro aspecto é alguém que não esteja comprometido com o sistema, na sua implementação e no dia-a-dia da empresa realize uma auditoria interna de modo a avaliar o desempenho em termos de segurança alimentar.
Esta actuação deverá ser levada a cabo anualmente, mais ou menos regularmente dependente da dimensão do estabelecimento, sector de actividade, risco identificado e número de trabalhadores.

Team.Aud.FoodSafety 2Mas sem dúvida que se revela de extrema importância a manutenção do sistema de gestão de segurança alimentar implementado e importante parao efeito é não dispensar o que se traduz numa determinante ferramenta, no caso uma auditoria interna de forma regular, seja por recursos internos ou externos, no fundo um útil diagnóstico, que realizado de forma periodica, pode assim orientar para quais as prioridades de revisão ou adaptação se necessário carece o SGSA - Sistema de Gestão da Segurança Alimentar, assim como, um método vital de validação de um sistema que tenha sido implementado, até porque os nossos especialistas acreditam que implementar um SGSA numa empresa assente nos principios do HACCP não é um objectivo em si mesmo, mas uma viagem constante enquanto o exercício da actividade se manter.

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Para si a sustentabilidade é uma teoria ou uma questão pertinente?

Porque a sustentabilidade energética desempenha cada vez mais um papel importante na actualidade, e porque cada vez mais assistimos a referências sobre o tema, pareceu-nos de facto muito pertinente.

Abordamos neste artigo a sustentabilidade, não porque cada vez mais é recorrente o recurso à palavra, quer nas empresas, autarquias, estado e na comunicação social, nem por ser moda ou uma tendência.

Questões relacionadas com ambiente e sustentabilidade são muito relevantes para nossa equipa e nossos recursos, em muitas intervenções que asseguramos nos clientes temos em consideração preocupações com ambiente e sustentabilidade, quer na implementação de sistemas de gestão de qualidade, licenciamento industrial ou ambiental ou mesmo nos projectos de construção que nossos arquitectos e engenheiro projectam.

No sector empresarial e no universo das startup cada vez mais observa-se a utilização do termo e abordagem da sustentabilidade, que muitas vezes representa os valores de responsabilidade ambiental assumido pelas organizações, em muitos casos indústrias e não só.

Resulta em muito de uma evolução positiva da preocupação e responsabilidade ambiental no meio empresarial, uma maior valorização e sensibilidade para as questões ambientais, aliás cada vez mais se verifica que se uma empresa se expõe a problemas ou riscos ambientais corre sérios riscos no seu negócio, pois com facilidade um acidente ambiental causa impactos que afectam directamente a sua imagem e sua competitividade no médio e longo prazo.

Agora mais recentemente e de forma mais emergente vem a sustentabilidade energética, pois com a energia as questões colocam-se de forma muito similar ao ambiente.

O desafio é muito próximo e intimamente relacionado, do mesmo modo que as pessoas necessitam de alimentos para nos movimentar por exemplo, as indústrias e as empresas precisam de eletricidade e combustíveis para manufacturarem seus produtos e/ou prestarem serviços.

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Aqui chegados, como é que a actividade das empresas privadas, públicas, da administração pública central ou local, de todas as organizações em geral podem ser realizadas de forma sustentável?

Ou melhor, o que significa ser sustentável?

Essencialmente o desenvolvimento sustentável assenta numa ideia suportada nos aspectos económicos, sociais e ambientais com um compromisso intrínseco que é um pressuposto e ponto de partida, no fundo salvaguardar o direito de todos à qualidade de vida.

A sustentabilidade energética é a utilização ponderada dos recursos energéticos pela sociedade de a modo satisfazer as suas necessidades, sem comprometer ou degradar a biodiversidade e os ecossistemas naturais.

Logo uma exploração sustentada dos recursos tem como principal medida a adopção dos recursos energéticos renováveis como fontes de energia considerável.

No entanto, existem outras medidas que podem ser tomadas que ajudam a manter a sustentabilidade:

- Aumento do tempo de duração dos recursos não renováveis, através da redução do consumo, reciclagem e utilização de substitutos;

- Adopção de outros tipos de energia (v.g. renováveis, etc);

- Redução dos impactes ambientais negativos que resultam da exploração de recursos geológicos e energéticos.

A ideia principal a reter é que a  energia sustentável é aquela que minimiza seus impactos, entendido esse conceito, estratégias energéticas precisam ser ao máximo possível eficientes e renováveis.

As estratégias e preocupações com eco-eficiência nas indústrias onde trabalhamos em projectos e licenciamentos industriais, são oportunidades de trabalharmos na sustentabilidade energética das empresas nossas clientes.

O que pode fazer sentido numa empresa ou indústria?

Existem cada vez mais opções, numa primeira abordagem ao desafio é procurar energias e combustíveis sustentáveis e a sua produção depende da queima de combustíveis, pode a opção recair sobre a biomassa, ou outros mais sustentáveis como o caso do etanol e resíduos das florestas plantadas. Se essa biomassa for certificada quanto às suas práticas socioambientais, tanto melhor.

Se a empresa produzir energia elétrica ou térmica, pode recorrer à alternativa solar, no limite de forma complementar.

Depois segue-se a eficiência.

Para uma fábrica, empresa ou organização ser eficiente é necessário fazer com esta possa obter o mesmo produto ou serviço final consumindo menos energia, ou seja, desperdiçando menos energia e materiais nos seus processos de fabrico.

Como fazer?

Várias são as opções e estratégias a adoptar, a abordagem é ponderar o que fazer ao nível dos transportes, adequando a logística e evitando que veículos circulem vazios por exemplo, outra medida é investir em modelos de veículos mais eficientes, económicos, leves e ágeis.

Nos processos de fabrico, as empresas podem observar as melhores práticas de gestão e consumo energético, nos escritórios monitorizar e gerir de forma mais proactiva e eficaz a climatização do interior dos edifícios.

Adoptação de melhores revestimentos e materiais de construção, enquadrados com as condições climatéricas.

Reutilizando com aproveitamento as águas residuais e as águas pluviais por exemplo.

Evitando e eliminando desperdícios energéticos.

Adoptar equipamento e iluminação eficiente.

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Como se combate o desperdício?

O primeiro passo é assegurar projetos que assente em preocupações ambientais e sustentáveis.

Implementação medidas de eco-eficiência na construção de edifícios.

Assegurar uma boa ventilação substituindo ou evitando o ar-condicionado, lâmpadas eficientes, manter aparelhos não utilizados desligados e/ou evitar equipamentos eléctricos em modo stand by.

Estes são alguns exemplos que podem fazer uma enorme diferença.

A chave na indústria, nas empresas em geral e nas demais organizações está em elaborar projetos enquadrados com as melhores práticas assentes em politicas de sustentabilidade energética e de qualificação ambiental, ou adaptação dos edifícios com as mesmas preocupações de sustentabilidade, seja em Portugal ou em qualquer região do mundo.

Em síntese esta ideia relaciona-se com a prioritária importância de se agregar a utilização de recursos energéticos endógenos e a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), à qualificação das infraestruturas pertencentes e/ou geridas por entidades públicas e privadas.

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O IFRRU 2020 é um instrumento financeiro destinado a apoiar investimentos em reabilitação urbana, que cobre todo o território nacional Português.

Com objectivo de potenciar mais o investimento, o IFRRU 2020 reúne diversas fontes de financiamento, quer fundos europeus do PORTUGAL 2020, quer fundos provenientes de outras entidades como o Banco Europeu de Investimento e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, conjugando-os com fundos da banca comercial.

Num só pedido de financiamento, é possível obter apoio, em condições mais favoráveis, para o investimento na reabilitação urbana e na eficiência energética do imóvel a reabilitar, sem restrições na natureza da entidade que solicita o financiamento ou no uso a dar ao imóvel a reabilitar.

Pedidos no âmbito do IFRRU 2020 podem ser apresentados junto a rede comercial dos bancos selecionados, nomeadamente o Santander Totta, Banco BPI, Millenium BCP e Popular -, e em qualquer momento, isto é, sem fases prévias para apresentação dos pedidos de financiamento, e sem limites ao número de pedidos que pretenda realizar.

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Beneficiários e destinatários do programa

Qualquer entidade singular ou colectiva, pública ou privada pode ser apoiada no âmbito do IFRRU 2020 incluindo empresas, PME e não PME, que, independentemente da forma de financiamento, cumpra os critérios gerais de elegibilidade:

Operações Elegíveis

Podem ser apoiadas no âmbito do IFRRU 2020 as seguintes tipologias de operações:

a)    Reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, ou, no caso de idade inferior, que demonstrem um nível de conservação igual ou inferior a 2 nos termos do Decreto Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro;

b)    Reabilitação de espaços e unidades industriais abandonadas – que pode incluir a construção e a reabilitação de edifícios e do espaço público;

c)    Reabilitação de frações privadas inseridas em edifícios de habitação social que sejam alvo de reabilitação integral.

No mesmo pedido de financiamento, o IFRRU 2020 apoia as intervenções de reabilitação urbana e as soluções integradas para a promoção de eficiência energética O investimento total, incluindo o IVA, numa operação de reabilitação urbana candidata ao IFRRU 2020 não pode ser superior a 20 milhões de euros, nem superior a 10 milhões de euros na componente de eficiência energética.

Critérios de Elegibilidade

a) justificar a necessidade e a oportunidade da realização da operação;

b) exibir os documentos comprovativos, quando aplicáveis, do processo de licenciamento ambiental e de controlo prévio da operação urbanística, até ao momento da contratação do financiamento;

c) apresentar uma caracterização técnica e uma fundamentação dos custos de investimento e do calendário de realização física e financeira;

d) incluir a previsão das metas a alcançar em resultado da operação, para indicadores de realização e de resultado que permitam avaliar o contributo da operação para os respetivos objetivos;

e) Não terem sido iniciados os trabalhos relativos ao projeto, entendendo-se por início dos trabalhos o início dos trabalhos de construção civil relacionados com o investimento de reabilitação urbana, ou o primeiro compromisso firme de encomenda de equipamentos ou qualquer outro compromisso que torne o investimento irreversível, consoante o que acontecer primeiro, sendo que a compra de terrenos ou de edifícios e os trabalhos preparatórios, como a obtenção de licenças e a realização de projetos e de estudos de viabilidade, não são considerados início dos trabalhos;

f) apresentar viabilidade financeira e gerar recursos suficientes através das rendas previstas ou outros proveitos de exploração para assegurar o reembolso dos financiamentos obtidos;

g) apresentar uma avaliação dos riscos associados à operação, designadamente de caráter financeiro, estes associados à análise de sensibilidade da exploração da atividade (inerentes designadamente a uma quebra nas receitas estimadas) ou associados à execução, nomeadamente ponderando a possível existência de achados arqueológicos na área de incidência.

h) O investimento total, incluindo o IVA, numa operação de reabilitação urbana candidata ao IFRRU 2020 não pode ser superior a 20 milhões de euros, nem superior a 10 milhões de euros na componente de eficiência energética.

i) Investimentos Localizados em áreas específicas atestadas pela respectiva Câmara Municipal:        1- Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) ;

 2 - Projectos destinados à habitação obrigatoriamente localizados em Planos de Acção de Regeneração Urbana (PARU) ou instrumento similar nas Regiões Autónomas

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Forma Apoio

Empréstimos, compostos por fundos públicos e, pelo menos em 50%, por fundos do Banco:

I - Com maturidades até 20 anos, sendo a mesma definida pelo Banco em função da maturidade mais adequada ao projeto em função da previsão temporal da sua rentabilidade;

II - Períodos de carência equivalentes ao período do investimento estimado + 6 meses, com um máximo de 4 anos;

III - taxas de juro abaixo das praticadas no mercado para investimentos da mesma natureza; A taxa de juro da parte financiada por fundos europeus e respetiva contrapartida pública nacional é de 0%. O valor global da taxa de juro depende da combinação das várias fontes de financiamento, que varia em função da natureza do projeto. A taxa global será, contudo, sempre inferior à que o Banco praticaria num empréstimo relativo a um investimento da mesma natureza que não beneficiasse dos apoios do IFRRU 2020.

Outro artigo sobre reabilitação pode ver ou rever aqui.

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Este mês de Outubro de 2017 aqui na Statusknowledge fica marcado pela presença e participação na MIF/PLPEX 2017 em Macau desafiados pela Mediainvest e AJEPC que aqui partilhamos nosso agradecimento pela oportunidade em estarmos presentes na Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Lingua Portuguesa em Macau.

Não podiamos portanto de partilhar experiência em participar num certame que desta feita foi o desafio mais a oriente da nossa equipa.

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O certame em si resulta de um relevante esforço de cooperação entre a Câmara de Comércio e Indústria Luso-chinesa (CCILC) associada com a AJEPC - Associação de Jovens Empresários Portugal - China que resulta na organização da missão e delegação Portuguesa à Feira Internacional de Macau (MIF) que se realizou com sucesso entre o dia 19 e 21 de Outubro de 2017 no The Venetian Macau Resort Hotel em Macau.

Foi aproveitado pelos colegas envolvidos nesta missão em estabelecer um conjunto de contactos em paralelo com uma viagem que nos levou ao Dubai, Hong kong e Macau, portanto foram nove dias intensos de agenda preenchida com reuniões bilaterais business to business, participação em eventos e workshops com diversas temáticas, visitas empresariais e culturais e eventos promovidos por instituições de referencia como Bank of China, AJEPC, entre outras organizações que assim puderam apresentar-nos um cenário que efectivamente não conheciamos do mercado asiático e de Macau em particular.

Os contactos iniciados em Macau permitiu ao nosso staff apresentar os recursos, a experiência e competências ao nível de consultadoria, gestão de projectos e assessoria especializada em diversos domínios, nomeadamente ao nível da consultoria em sistemas de gestão de qualidade, segurança alimentar, projectos industriais, arquitectura e engenharia em estabelecimentos industriais, sistemas e soluções ambientais e de sustentabilidade, que de facto foram muito discutidos e debatidos nos encontros que envolveram nossos colegas presentes.

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O evento e a experiência que os colegas tiveram oportunidade superou substancialmente as expectativas, do ponto de vista humano e profissionalmente, espera-nos agora um follow-up em coerência com a experiência.

A MIF em concreto pareceu-nos uma relevante plataforma de cooperação e promoção das relações comerciais com a China, em particular a particular com a região de cantão e com entidades provinientes dos PALOP, Portugal incluido. Nesse sentido surgiu entretanto a PLPEX como forma de organizar em paralelo com um certame que já vai na 22.ª realização, e foi possivel aferir da articulação de um espaço de exposição com um conjunto de iniciativas, tais como fóruns, conferências, sessões de business matching.

A participação da Statusknowledge na 22.ª edição da MIF inseridos num pavilhão especial (PLPEX) foi possível beneficiar de visibilidade que permitiu troca de informações, identificação de parceiros e oportunidades. Estamos perante um mercado com caracteristicas e particularidades que merecem ser analisadas e com relevante potencial, local e regional com impacto significativo.

Por fim registamos a experiência que foi visitarmos região que em tempos foi administrada por Portugal e que ainda mantem presença e influência cultural e não só da presença Portuguesa e em contraste a "explosão" cosmopolita e citadina que representa Hong Kong.

 O The Venetian Macao Resort Hotel, em Macau onde ser realizou a 22.ª edição da MIF/PLPEX.

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Neste artigo que vimos aqui hoje partilhar abordamos uma questão muitas vezes colocadas aos nossos especialistas em sistemas de gestão de qualidade e nos mais diversos referenciais, nomeadamente que norma, standart ou referencial escolher para um processo de certificação numa empresa, em particular no sector agroalimentar e não só.

Sim, de facto muitas vezes o cliente, seja o empresário, proprietária ou um quadro de uma empresa que decide consulta-nos para um objectivo de certificação, nem sempre está previamente decidido qual o caminho ou objectivo em termos de referencial e norma a selecionar. Mesmo havendo uma ideia em concreto, nem sempre é uma escolha segura ou decisiva devido a algum grau de incerteza na melhor opção.

Independentemente da motivação de certificar a empresa resultar de uma necessidade de marketing, internacionalização, satisfazer mercado ou clientes, ou por mera necessidade de gestão, existe sempre o momento de decidir qual o caminho a tomar, logo a pergunta que norma ou que referencial escolher.

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Mais recentemente temos sido consultados por diversos sectores de actividade, tanto em Portugal como em outros destinos onde já actuamos ou podemos vir a actuar (v.g. República dos Camarões, Moçambique, Tanzânia, Macau, Angola), mas no sector agro-alimentar tem sido em maior número de ocorrências e onde tem sido mais presente a dúvida em causa.

Numa indústria agro-alimentar deve optar por ISO, BRC, IFS ou FSSC 22000?

Muitas vezes por força de um mercado específico em Portugal e não só, o sector da distribuição e algumas cadeias de restauração impõe certos referenciais, tais como BRC ou IFS, em todo o caso não significa que se oponham a outros referenciais, claro que procuram harmonizar os referenciais com o maior número de fornecedores.

Mas face a experiência dos nossos especialistas partilhamos aqui uma visão sobre a temática, e de facto para o sector agro-alimentar temos orientado alguns casos para a FSSC 22000 - A Food Safety System Certification 22000.

O que é a FSSC 22000

Sim, a FSSC 22000 é uma solução de certificação mais assertiva nos dias de hoje para a indústria alimentar, estamos perante um referencial focado no sistema de gestão da segurança alimentar assente em standarts internacionalmente reconhecidos e validados como a ISO 22000 e ISO 22003.

Com esta opção uma empresa da indústria alimentar pode assim padronizar e monitorizar internacionalmente o processo de auditoria e certificação.

Esta opção de certificação resultou de uma necessidade de dar resposta ao sector alimentar e assim proporcionar um esquema de segurança alimentar independente e apropriado a cada caso e de acordo com a realidade de cada um.

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O referencial FSSC 22000 mereceu o reconhecimento e apoio da European Food and Drink Association (CIAA) e pela American Groceries Manufacturing Association (GMA) e reconhecido pela Global Food Safety Initiative (GFSI).

Então depois surge outra questão, quais são as principais diferenças entre a FSSC 22000 e outros esquemas de certificações reconhecidos pelo GFSI como o IFS e BRC por exemplo?

Qualquer dos referenciais enunciados, entre outros são válidos quer em Portugal ou em qualquer região do mundo, em todo o caso e face a questão de fundo que levou-nos a abordar neste artigo é que a FSSC 22000 articula requisitos próprios e adicionais a padrões reconhecidos pela família ISSO, padrões estes que foram desenvolvidos por especialistas de Segurança Alimentar de várias proveniências de todo o mundo, os quais trabalharam em conjunto num comité ISO em articulação com conhecimento obtido de sectores da economia, como retalhistas, produtores e também com pessoas provenientes de diversas autoridades sanitárias.

Particularidade de uma auditoria FSSC

Efectivamente é uma característica particular neste referencial, é a duração da auditoria FSSC que manifestamente é mais longa e aprofundada do que noutros sistemas e normas que podem ser equacionadas.

Neste âmbito não temos uma auditoria anual onde uma lista de requisitos é confirmada, no fundo a auditoria começa com uma certificação inicial que inclui duas etapas.

Na primeira etapa efectua-se uma avaliação sobre o sistema de gestão de segurança alimentar, que vão incluir todos os requisitos, complementando-se com uma revisão do plano HACCP.

Mais tarde, aproximadamente seis semanas deverá ser iniciada a segunda etapa que assenta no objectivo de implementar sistema que inclui uma revisão da implementação dos CCP's, OPRP's e PRP's focados na eficácia dos mesmos.

Segue-se a auditoria de certificação, que sendo bem-sucedida é emitido um certificado com validade de três anos.

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Manutenção do sistema

Depois em cada ano existe uma auditoria de acompanhamento e vigilância, onde se proceder a uma avaliação, de modo a aferir se o sistema é de forma sustentada e contínua colocado em prática no dia-a-dia, assim como a sua actualização e eficácia.

A cada três anos é realizada uma revalidação da certificação onde todo o sistema é revisto novamente e mais uma vez avaliada a sua eficácia, em caso de atestada a sua conformidade, a certificação é prolongada.

O Foco na Segurança Alimentar

Apesar de já enunciado, percebe-se que todo o processo está focado no sistema de gestão da segurança alimentar.

Mas também pode observar-se capacidade de integração, em todo o caso estamos perante um esquema de gestão e operação independente.

Uma particularidade que não podemos ignorar é que a criação, desenvolvimento e formato desta norma assenta numa organização internacional sem fins lucrativos, nomeadamente uma fundação designada por Fundação FSSC 22000 registada na Holanda, onde se verifica que a gestão da fundação é pautada por legislação muito restrita que assegura por si só a continuidade da sua independência, orientação não lucrativa e transparência. O que parecem ser aspectos muito relevantes na hora de decidir uma opção estratégica.

O FSSC 22000 estabelece os requisitos para os Organismos de Certificação para desenvolver, implementar e operar um esquema de certificação e garantir sua imparcialidade e competência. O Esquema de certificação estabelece os requisitos para avaliar o sistema de segurança alimentar das organizações de fabricação de alimentos e emitir um certificado.

No certificado vamos observar a indicação que o sistema de gestão da segurança alimentar da organização sujeita ao processo está em conformidade com os requisitos estipulados pela FSSC22000 e que a organização pode manter a conformidade com esses requisitos. Logo o valor agregado a uma organização com um sistema certificado de segurança alimentar reside nos esforços feitos pela organização para manter esse sistema e seu compromisso de melhorar continuamente seu desempenho, portanto o foco é em si mesmo o SGSA – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar independentemente de tudo o resto assente na eficácia do mesmo.

Por fim, salientar que todo o esquema de certificação vai assentar em três componentes, a saber:

ISO 22000

Pré-requisitos específicos de cada sector de actividade

Requisitos específicos da FSSC 22000.

Além desses três componentes, há um módulo de qualidade inspirado em todos os requisitos da ISO 9001.

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A aproximação ao sector da Distribuição

Actualmente a FSSC 22000 está focada no sector produtivo, ingredientes, embalagens e produção de alimento para animais, embora seja conhecido o desenvolvimento de esforços para aplicar o sistema a outras áreas nomeadamente à cadeia de distribuição de forma a cobrir toda a cadeia de distribuição com os mesmos requisitos.

A nossa conclusão

Agora salvo melhor opinião ou questões contratuais que possam pré-existir a uma decisão, uma empresa do sector alimentar, seja no comércio por grosso, retalho ou principalmente indústria agro-alimentar se procurar demonstrar perante todos os seus stakeholders a eficácia do seu sistema de gestão de segurança alimentar, queimando etapas que numa ISO, BRC, IFS não seria exequível, então julgamos que a decisão mais assertada passa por equacionar a FSSC 22000.

Se ainda assim precisar de mais esclarecimentos, não hesite e sem compromisso em enviar questões para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou preencher formulário web aqui.

Fonte: FSSC 22000

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Hugo Moreira
Excelente equipa de profissinais! Continuação de bom trabalho para toda a equipa!
Nélia Jardim
Eles são os melhores no que fazem!

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